No Maranhão 7,9 mil testes rápidos de dengue serão distribuídos

Nesta sexta-feira (31), inicia a distribuição de 7,9 mil testes rápidos para detecção da dengue. Os testes serão enviados para 18 Unidades Regionais de Saúde (URS) e também para os municípios da Região Metropolitana de São Luís, incluindo Raposa, Paço do Lumiar, São José de Ribamar e Alcântara.

Segundo o  secretário de Estado da Saúde, Tiago Fernandes, a iniciativa visa fortalecer as estratégias de diagnóstico precoce e controle da doença e para o enfrentamento das arboviroses, sendo necessário manter ações conjuntas, e com o apoio da população, para diminuir os números de casos e óbitos por dengue, chikungunya, zika e oropouche.

Diagnóstico rápido e prioritário

Os testes disponibilizados pelo Ministério da Saúde serão encaminhados prioritariamente para Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), hospitais de urgência e emergência e maternidades. O critério de distribuição leva em conta o histórico epidemiológico dos municípios, priorizando locais com aumento de notificações, óbitos em investigação ou casos confirmados da doença.

O teste rápido de dengue NS1, em formato de cassete, é um ensaio imunoenzimático cromatográfico capaz de detectar o antígeno NS1 do vírus da dengue no sangue total, soro ou plasma. Ele deve ser aplicado em pessoas que apresentem sintomas sugestivos da doença entre o 1º e o 5º dia de sintomas, com prioridade para crianças, idosos e gestantes.

Importância do monitoramento e prevenção

A superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças da SES, Dalila Santos, destacou que a distribuição dos testes é uma ferramenta essencial para conter surtos e epidemias.

Além da testagem, a SES reforça a necessidade de ações preventivas, como a eliminação de focos do mosquito transmissor e o engajamento da população no combate ao Aedes aegypti, vetor responsável pela transmissão da dengue, chikungunya e zika. O monitoramento contínuo da situação epidemiológica permitirá que novas estratégias sejam adotadas para reduzir o impacto das arboviroses no Maranhão.

Fonte: Governo do Maranhão, com edição.

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