Na tarde do último domingo (22), a ponte que faz ligação entre os municípios de Estreito, no Maranhão, e Aguiarnópolis, no Tocantins, desabou, causando grande apreensão entre moradores e autoridades. Parte da estrutura caiu, enquanto quatro veículos de grande porte passavam sobre a ponte, entre eles caminhões e carretas, dois deles transportava material tóxico (químico), que caiu contaminando a água.
Além dos veículos pesados, dois veículos de passeio, uma caminhonete e três motos, também trafegavam no local, durante o ocorrido. Ao todo até o momento, segundo os dados da PRF, são 16 pessoas envolvidas na tragédia, sendo uma fatalidade e outra pessoa ferida. 14 pessoas continuam desaparecidas.
Maranhão e Tocantins trabalham juntos
As equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF-MA) e do Corpo de Bombeiros continuam no local, investigando as causas do incidente e organizando ações emergenciais. Além disso, a operação de resgate foi reforçada com mergulhadores do Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins (CBMTO), vindos de Palmas, para intensificaram as buscas no rio.
Segundo informações do inspetor Norberto da equipe de comunicação da PRF-MA, roupas especiais já foram solicitadas e estão chegando, para que os profissionais possam dar continuidade nas buscas que também sofrem alteração, devido ao material tóxico derramado na água. Conforme as investigações, esses materiais seriam ácido sulfúrico e pesticidas.
Impactos para a população
Devido ao derramamento deste material, os sistemas de tratamento e abastecimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (CAEMA), precisou ser interrompido na cidade de Imperatriz e região, o que causou “desespero” nos moradores, que foram aos supermercados da região na busca por estocar água potável.
Para lidar com a situação, o tráfego foi completamente interditado, e rotas alternativas estão sendo implementadas para reduzir os transtornos causados pela interrupção.
O colapso da ponte expôs a fragilidade da infraestrutura e a necessidade de uma investigação detalhada para evitar que tragédias como essa voltem a ocorrer. A prioridade, segundo as autoridades, é garantir a segurança da região e dar suporte aos envolvidos.
A situação segue em andamento, e novas informações serão divulgadas à medida que os trabalhos de resgate e investigação avancem.
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