O medo é uma das emoções mais universais da experiência humana — e talvez nenhuma arte saiba explorá-lo tão bem quanto o cinema. Desde os primeiros gritos em preto e branco até as produções sombrias da era digital, o terror tem se reinventado continuamente, acompanhando os medos de cada geração.
Selecionamos, a seguir, os cinco melhores filmes de terror de todos os tempos, obras que ultrapassaram o susto fácil e se consolidaram como verdadeiros marcos culturais.
O Exorcista (1973) – William Friedkin
Trailer “O Exorcista” (Vídeo: reprodução/YouTube)
Mais de cinco décadas depois, O Exorcista ainda é o filme que define o terror sobrenatural. Baseado no romance de William Peter Blatty, o longa narra o exorcismo de uma garota possuída e provoca um medo visceral até hoje. Friedkin trouxe realismo e ousadia a uma história de fé e desespero — e o resultado foi um dos maiores choques cinematográficos do século XX.
O Iluminado (1980) – Stanley Kubrick
Trailer “O Iluminado” (Vídeo: reprodução/YouTube)
Inspirado na obra de Stephen King, O Iluminado é o retrato definitivo da loucura e do isolamento. Com fotografia milimetricamente calculada, a direção de Kubrick transforma o Hotel Overlook em um labirinto psicológico, onde cada corredor esconde um eco da insanidade. A atuação de Jack Nicholson entrou para a história e consolidou o terror como alta arte.
Psicose (1960) – Alfred Hitchcock
Trailer “Psicose” (Vídeo: reprodução/YouTube)
Antes de Psicose, o terror era previsível. Depois dele, nunca mais. Hitchcock destruiu convenções narrativas, matou sua protagonista antes do meio do filme e chocou o mundo com a icônica cena do chuveiro. Mais do que um filme de horror, é uma aula de suspense, ritmo e manipulação emocional.
O Enigma de Outro Mundo (1982) – John Carpenter
Trailer “O Inigma de Outro Mundo” (Vídeo: reprodução/YouTube)
Um grupo isolado na Antártida, uma criatura mutante e uma atmosfera de paranoia crescente. O Enigma de Outro Mundo une ficção científica e horror corporal com efeitos práticos impressionantes — até hoje insuperáveis. A desconfiança entre os personagens espelha o medo do “outro”, tornando o filme uma metáfora gelada sobre desumanização.
Hereditário (2018) – Ari Aster
Trailer “Hereditário” (Vídeo: reprodução/YouTube)
O terror contemporâneo encontrou em Hereditário um novo patamar. A estreia de Ari Aster mistura drama familiar e ocultismo em um relato sobre culpa, luto e herança emocional. Com atuações intensas e direção precisa, o filme redefiniu o que significa “ficar perturbado” após os créditos finais.
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