O Porto do Itaqui consolida sua liderança no crescimento entre os portos do Arco Norte. Impulsiona a economia do Maranhão com movimentação recorde de cargas, eficiência logística e expansão da malha ferroviária. Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revelam que os portos desse corredor logístico responderam por 38,5% das exportações brasileiras de soja em grão no primeiro semestre de 2025. Desse total, o Porto do Itaqui registrou o maior volume, com 8,8 milhões de toneladas de soja movimentadas.
Outros portos que se destacaram na movimentação de soja incluem Barcarena (PA), com 7,1 milhões de toneladas; Itacoatiara (AM), com 4,6 milhões; Santarém (PA), com 2,9 milhões; e Salvador (BA), com 2,3 milhões de toneladas.
“Os números refletem não apenas a eficiência operacional do porto, mas também sua capacidade de adaptação às demandas do mercado e de atração de novos investimentos”, declarou Isa Mary Mendonça, presidente em exercício do Porto do Itaqui.
Resultados
Os resultados do porto potencializam o crescimento econômico do Maranhão. No primeiro trimestre de 2025, o Produto Interno Bruto (PIB) do estado cresceu 1,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, superando as médias da região Nordeste e do Brasil. Uma parcela significativa desse avanço é atribuída ao desempenho do porto público maranhense, que bateu recordes históricos de movimentação de cargas.
De acordo com o Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), os setores da construção civil, serviços e agronegócio, com ênfase na soja, foram os principais responsáveis pela expansão do PIB maranhense. Nesse cenário, o Porto do Itaqui desempenha um papel fundamental.
“Hoje, o Porto do Itaqui exporta mais produtos, chefiados pelo grão, do que importa. Isso contribui diretamente para um PIB superavitário”, enfatizou Ítalo Ribeiro, assessor especial de assuntos estratégicos do Porto do Itaqui.
Recorde histórico
Em 2025, o Itaqui teve o melhor primeiro semestre de sua história. Movimentou 17,2 milhões de toneladas de cargas, um aumento de 10% em relação ao mesmo período de 2024. Os granéis sólidos lideraram a movimentação e representaram cerca de 70% do total. A soja se destacou, somando mais de 8 milhões de toneladas — 10% acima do volume registrado no ano anterior.
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