Coral Negro: espetáculo inédito une música erudita e ancestralidade na Consciência Negra em São Luís

Coral Negro: espetáculo inédito une música erudita e ancestralidade na Consciência Negra em São Luís

São Luís celebra o Mês da Consciência Negra com uma atração inédita que promete emocionar o público maranhense. No Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, a cidade recebe o Coral Negro, um espetáculo que combina música de concerto, canto ancestral e expressão corporal, em uma proposta nunca antes vista no Maranhão. A estreia acontece às 19h, na Praça das Sete Palmeiras, na Vila Embratel, com entrada gratuita.

O grupo entrega uma poderosa experiência sonora e cênica, concebida para exaltar a força da arte negra, a beleza da diversidade e a potência da ancestralidade. O projeto propõe um diálogo entre a música erudita e os cânticos de matriz africana, tecendo uma narrativa que conecta passado, presente e futuro. Inspirado no conceito de Atlântico Negro, de Paul Gilroy, o Coral Negro celebra as expressões da diáspora africana e as novas formas de comunicar, resistir e existir.

Programação

A apresentação na Vila Embratel marca o início da agenda do Coral Negro. Outras datas já estão confirmadas:

  • 20 de novembro: Estreia na Praça das Sete Palmeiras, Vila Embratel, às 19h (entrada gratuita).
  • 28 de novembro: Apresentação na Praça Nauro Machado, no Centro Histórico, integrando a programação da Viradinha Afro Cultural.
  • 15 de dezembro: O espetáculo leva sua mensagem à Unidade Prisional Feminina (UPFEM), no Complexo de Pedrinhas.

O projeto é uma realização do Instituto Ylùguere de Educação, Política e Cultura Afro-Brasileira, em parceria com o Ministério da Cultura e patrocínio da Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A produção fica por conta do Ateliê dos Sonhos, com apoio da UEMA e da Escola de Música do Bom Menino das Mercês.

Forte Marca Ancestral

A regência e direção artística do Coral Negro são assinadas por Oswaldo Abreu. Multi-instrumentista, mestre de bateria, artesão, compositor e produtor, Oswaldo é um artista afro-indígena formado pela Escola de Música Lilah Lisboa de Araújo e concluinte do curso de Música da UFMA. Seu trabalho é reconhecido pela forma como une técnica, sensibilidade e ancestralidade. Ele conduziu a banda afro Ylùguerê e foi percussionista do musical “João do Vale: O Gênio Improvável”. À frente do Coral Negro, ele conduz um conjunto plural de vozes que, em sintonia, constroem uma experiência coletiva de memória, pertencimento e liberdade.

A coordenação geral do espetáculo é de Walkerlenny Soeiro, mulher negra, cientista social e mestra do Instituto Ylùguere. Ela idealizou o projeto e traz a força matriarcal como direção política e estética da produção.

Além da montagem artística, o Coral Negro ofereceu oficinas formativas de cultura afro-brasileira, música erudita, voz, corpo, estética afro-brasileira, acessibilidade e identidade. Essas vivências promoveram encontros entre artistas e educadores, solidificando um processo criativo pautado na escuta, na convivência e na valorização da diversidade.

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