Fraudes eleitorais: Polícia Federal desencadeia “Operação Privillegium” no Maranhão

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta sexta-feira (14), a “Operação Privillegium”, mirando desarticular um esquema criminoso complexo que envolvia a corrupção de servidor público e transferências fraudulentas de eleitores. As ações concentraram-se nas cidades de São Luís e São José de Ribamar, no Maranhão.

A operação cumpriu três mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Eleitoral do estado. O foco central da investigação é a inserção de dados falsos no sistema da Justiça Eleitoral, visando alterar o domicílio de votantes de maneira ilegal.

Investigação 

A “Operação Privillegium” é um desdobramento de uma investigação policial iniciada a partir de uma comunicação da Corregedoria-Geral do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA). O alerta do TRE-MA sinalizou graves irregularidades ocorridas em um posto de atendimento em São Luís, local onde se registrava eleitores do interior do estado no sistema informatizado do Tribunal.

Apurações

A apuração da PF encontrou indícios iniciais sobre negociações ilícitas. Essas negociações, acredita-se, foram firmadas entre grupos políticos interessados e um ex-funcionário colaborador do TRE/MA. Nesses acertos, combinava-se o pagamento de valores ao servidor em troca da inserção de documentos e dados, possivelmente falsos, de eleitores no sistema da Justiça Eleitoral.

Desfecho

Os envolvidos no esquema podem responder pelos crimes de corrupção ativa e passiva, inserção de dados falsos em sistemas de informação e associação criminosa. A Polícia Federal busca agora aprofundar as provas para confirmar o alcance e a participação de todos os envolvidos no esquema.

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