A paleontologia maranhense vive um momento histórico. O professor Rafael Lindoso, do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), lidera uma pesquisa que pode colocar o estado em destaque mundial. Com apoio do Governo do Maranhão, por meio da FAPEMA, a investigação estuda um espécime de dinossauro carnívoro da família dos espinossaurídeos, considerado raro e altamente cobiçado por pesquisadores.
A descoberta teve início em 2016, com uma expedição conjunta entre o IFMA e a UFMA. O fóssil encontrado pertence a um indivíduo parcial, sub-adulto. Apesar das dificuldades, como atrasos causados pela pandemia e pela natureza fragmentada do esqueleto, os trabalhos avançaram com parcerias internacionais.
Em 2018, Lindoso realizou análises na Universidade de Chicago com o renomado paleontólogo Paul Sereno, que em 2024 foi convidado a integrar a equipe. Sereno aceitou participar da pesquisa e esteve no Maranhão entre 2 e 15 de setembro de 2025, em expedição realizada no vilarejo de Conceição, em Coroatá, acompanhada por documentaristas da National Geographic.
O estudo, em colaboração entre o IFMA e a Universidade de Chicago, está em fase final de análise e deve ser publicado em uma das revistas científicas mais prestigiadas do mundo. Segundo Sereno, o espécime “tem tudo para se tornar o dinossauro mais famoso do Brasil”.
Para o presidente da FAPEMA, Nordman Wall, o feito é um marco para a ciência maranhense. “É motivo de orgulho ver um pesquisador local liderando uma descoberta dessa magnitude em parceria com um dos maiores paleontólogos do mundo”, afirmou.
A expectativa é de que o anúncio oficial projete o Maranhão no cenário global da paleontologia, reforçando o papel do estado em descobertas científicas sobre a história da vida na Terra.
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