Maranhão acelera transplantes e reduz fila de espera por córnea em mais de 50%

Maranhão acelera transplantes e reduz fila de espera por córnea em mais de 50%

Em dois anos, o Maranhão reduziu o tempo de espera e o número de pacientes na fila por transplantes, além de aumentar expressivamente o volume de cirurgias realizadas, com destaque para os procedimentos de córnea, consolidando resultados significativos na área.

A gestão estadual investiu na Central de Transplantes e implementou o Plano de Aceleração de Transplantes, resultando nos avanços alcançados.

Redução no tempo de espera

Dados do Sistema Nacional de Transplantes (SNT) mostram uma queda impressionante no tempo médio de espera. O que era de 42 meses em 2022, passou para 18 meses em 2025, representando uma redução de mais de 50% no último ano. A fila de espera também diminuiu consideravelmente, saindo de 864 pacientes em 2023 para 361 atualmente.

Maranhão acelera transplantes e reduz fila de espera por córnea em mais de 50%
Órgão sendo transportados pela equipe de transplante em hospital (Foto: reprodução/Divulgação/Governo do Maranhão)

O aumento na oferta de procedimentos é igualmente notável. Foram 133 transplantes de córnea em 2022, saltando para 255 em 2023, 457 em 2024 e, até o momento em 2025, já são 288 cirurgias, com expectativa de um número ainda maior até o fim do ano.

O secretário de Estado da Saúde, Tiago Fernandes, ressaltou o compromisso da gestão em agilizar os transplantes e garantir acesso rápido aos pacientes.

 “O Plano de Aceleração de Transplantes é um marco nessa política, permitindo que mais vidas sejam transformadas e que a saúde do Maranhão avance de forma resolutiva”, afirmou o secretário.

Estratégia e resultados

O Plano de Aceleração de Transplantes levou o Maranhão da 27ª para a 11ª posição no ranking nacional de doadores efetivos e reduziu a taxa de negativa familiar de 70% para 33%. Segundo o coordenador da Central Estadual de Transplantes, Hiago Sousa Bastos, os avanços resultam de uma estratégia integrada de captação, logística e parcerias, com ampliação de unidades e capacitação de equipes. Até 2023, o estado tinha apenas um núcleo de captação de córneas; em dois anos, foram inaugurados quatro novos centros, totalizando cinco unidades.

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