O Maranhão caminha para um crescimento econômico de 3% até o fim de 2025, segundo projeção do Boletim de Conjuntura Econômica Maranhense, divulgado na sexta-feira (18) pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc). O estudo, que analisa o desempenho do estado no primeiro trimestre, destaca avanços em áreas como Relações Internacionais, Comércio Exterior, PIB, Inflação, Finanças Públicas e Mercado de Trabalho, traçando um cenário otimista para os próximos meses.
A estimativa de crescimento é sustentada pelo desempenho esperado dos setores primário, com projeção de alta de 10,8%, industrial, com 2,2%, e terciário, com 1,8%. Esses números refletem a diversificação e a resiliência da economia local.
Mercado de trabalho em expansão
Os resultados econômicos positivos do primeiro trimestre impactaram diretamente o mercado de trabalho no Maranhão. A taxa de desocupação caiu para 8,1%, uma redução de 0,3 ponto percentual, mantendo o estado com a segunda menor taxa de desocupação do Nordeste. Além disso, foram criados 7,9 mil empregos formais nos quatro primeiros meses de 2025, elevando o total de trabalhadores com vínculo formal em todo o estado para 666.909.
Atividade portuária
No comércio exterior, as exportações maranhenses alcançaram US$ 2,1 bilhões no acumulado até maio, representando um aumento de US$ 213,6 milhões em relação a 2024. Os complexos do alumínio (+US$ 241,1 milhões) e da soja (+US$ 82,7 milhões) impulsionaram significativamente esse crescimento.
A atividade portuária também exibiu dinamismo, com os terminais marítimos movimentando 61,6 milhões de toneladas no primeiro quadrimestre. Esse volume representa uma alta de 2,78% em comparação com o mesmo período de 2024, conforme dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).
Comércio e serviços em ascensão
No setor terciário, o comércio varejista cresceu 1,4% no primeiro quadrimestre, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC/IBGE). O setor de serviços registrou uma expansão ainda mais notável, com 2,8% no mesmo período, marcando a terceira alta consecutiva em 2025, conforme a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS/IBGE).
Desde 2008, o Boletim de Conjuntura é um dos principais produtos do Imesc. Ele oferece uma análise abrangente e atualizada da economia do estado, baseada em fontes oficiais, e serve como ferramenta fundamental para a administração pública, empresários, organizações do terceiro setor, trabalhadores e pesquisadores.
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