Na noite da última sexta-feira (4), o tribunal condenou Benigno Lima Vieira Júnior e Alef Araújo Ferreira pelo assassinato de Ítalo Gabriel Sousa Silva, de 21 anos. O crime, que causou comoção em Imperatriz, ocorreu em outubro de 2021 e teve seu desfecho com a decisão da Justiça quase três anos depois.
A sessão do júri, que se estendeu por dois dias, viu a promotora Paloma Ribeiro Gonçalves, titular da 7ª Promotoria de Justiça Criminal, apresentar a acusação. Ao final do julgamento, o réu Benigno Lima Vieira Júnior recebeu a pena de 21 anos de reclusão em regime fechado. A justiça condenou Alef Araújo Ferreira a 16 anos e 6 meses de reclusão, também em regime fechado.
Entenda o crime
As investigações revelaram que Benigno, conhecido como “Bem 10”, assassinou Ítalo no momento em que a vítima deixava o Clube JS e se aproximava de um veículo. Ítalo se aproximou, pensando ser um carro de aplicativo, mas três disparos de arma de fogo o surpreenderam.
Alef desempenhou um papel crucial no crime, monitorando os passos de Ítalo no interior do clube e repassando informações precisas sobre sua localização para Benigno.
O relatório policial concluiu que o homicídio foi motivado por ciúmes. A vítima estaria se relacionando com a ex-companheira de Benigno e, anteriormente, teria tido um relacionamento com a ex-namorada de Alef.
A decisão
Os jurados acolheram integralmente as teses apresentadas pelo Ministério Público do Maranhão. Ao aceitarem as teses do Ministério Público, os jurados classificaram o crime como homicídio qualificado, praticado por motivo fútil e com recurso que dificultou a defesa da vítima, e assim garantiram a condenação dos dois acusados. A justiça maranhense dá, com esta sentença, uma resposta ao grave crime que abalou a comunidade de Imperatriz.
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