Esquema de golpes digitais praticados por detentos em Imperatriz é desarticulado

Na manhã da última quarta-feira (29), uma operação para cumprir mandados de busca e apreensão contra um grupo criminoso suspeito de aplicar golpes por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp. As ordens judiciais tiveram como alvos detentos de uma unidade prisional em Imperatriz, na região tocantina.

As investigações, conduzidas pelo Departamento de Combate a Crimes Tecnológicos (DCCT/SEIC), começaram após diversas vítimas denunciarem à polícia a prática dos golpes conhecidos como “troquei de número” ou “mamãe, troquei de número”.

O esquema do golpe

Os criminosos criavam perfis falsos no aplicativo de mensagens e se passavam por parentes das vítimas, alegando que haviam trocado de número. Em seguida, pediam depósitos ou transferências bancárias, alegando urgência. Muitas vítimas só percebiam o golpe depois de terem realizado as transações financeiras.

Diante do aumento das denúncias, o DCCT iniciou uma investigação detalhada e encontrou indícios de que o esquema era operado de dentro de uma unidade prisional da região Tocantina. A partir dessas informações, foi solicitada a busca e apreensão dentro do presídio.

Ação policial e bloqueio de contas

A operação contou com o apoio da 10ª Delegacia Regional de Imperatriz, da Direção da Unidade Prisional e do Grupo de Operações Prisionais (GEOP). Durante a ação, foram cumpridos os mandados de busca e apreensão e foi determinado o bloqueio de valores em contas ligadas aos investigados.

O Departamento de Combate a Crimes Tecnológicos reforça a importância de a população ficar atenta e adotar medidas de segurança para evitar cair nesse tipo de golpe. Entre as recomendações estão:

  • Sempre confirmar a identidade de quem está enviando mensagens pedindo dinheiro.
  • Evitar clicar em links suspeitos.
  •  Em caso de dúvida, entrar em contato diretamente com o familiar para confirmar a veracidade da informação.
  •  Não realizar transferências bancárias sem checagem prévia.

A polícia segue investigando o caso e reforça a importância da denúncia para combater esse tipo de crime. Vítimas podem procurar a delegacia mais próxima ou registrar ocorrência online.

Fonte: Polícia Civil, com edição.

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