Mulher é investigada suspeita de exploração sexual infantil

Na manhã da última sexta-feira (24), dois mandados de busca e apreensão foram executados na residência de uma mulher investigada por crimes de armazenamento, venda e disponibilização de arquivos contendo imagens e vídeos de abuso e exploração sexual infantil.

A operação foi deflagrada no município de Coroatá, no interior do Maranhão, por meio da Polícia Federal (PF), após investigações apontarem que a suspeita adquiriu e compartilhou mais de 1.400 arquivos com conteúdos de menores abusados sexualmente.

Suspeita pode ser condenada

Caso a hipótese criminal seja confirmada, a investigada poderá responder pelos crimes de venda, armazenamento e disponibilização de material pornográfico infantil, previstos nos artigos 241, 241-A e 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90). Somadas, as penas máximas desses crimes podem alcançar até 18 anos de prisão.

A PF destacou que o consumo desse tipo de conteúdo ilegal alimenta a prática de violência sexual contra crianças, cujas consequências psicológicas e sociais para as vítimas são irreparáveis. Ainda segundo a instituição, essas ações afetam não apenas as vítimas, mas também a sociedade e a família brasileira na totalidade.

A importância de denunciar

Além de investigar e coibir tais crimes, a polícia enfatizou a importância da participação ativa da sociedade no combate à exploração sexual infantil, incentivando denúncias de qualquer forma de violência contra crianças e adolescentes. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos canais oficiais da Polícia Federal e outras autoridades competentes.

Fonte: PF, com edição.

As investigações continuam em andamento, visando identificar outras possíveis vítimas e responsabilizar os envolvidos na cadeia criminosa.

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