O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, na última segunda-feira (30), um decreto que eleva o salário mínimo para R$ 1.518, a partir de 1º de janeiro de 2025. O aumento, de R$ 106 em relação ao valor anterior, supera a inflação acumulada no período, garantindo um ganho real para os trabalhadores.
O reajuste segue o que foi estipulado pela lei sancionada por Lula em 2023, que limita o aumento do salário mínimo a 2,5% acima da inflação entre 2025 e 2030. O cálculo para o novo valor do salário mínimo levou em consideração o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que registrou uma variação de 4,84% nos últimos 12 meses até novembro, além dos 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB), o que resulta no ganho real.
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, destacou a importância do reajuste:
“É importante lembrar, e o presidente Lula destacou hoje, durante a assinatura do decreto, que em seu governo o salário mínimo terá reajuste acima da inflação em todos os anos, ou seja, ganho real. Um compromisso com o processo de distribuição de renda, que é o papel do salário mínimo.” ressaltou Marinho em fala para Agência Brasil.
Marinho também fez questão de reforçar que a política de valorização do salário mínimo, aprovada em 2023, foi essencial para garantir esse aumento. “Seria uma ‘tragédia’ se não houvesse essa política de valorização”, afirmou o ministro, expressando sua confiança de que o Brasil continuará com seu ciclo de crescimento em 2025.
De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), aproximadamente 59 milhões de brasileiros têm seus rendimentos diretamente ligados ao valor do salário mínimo. Destes, cerca de 19 milhões são aposentados e pensionistas que recebem o valor mínimo como benefício.
O reajuste do salário mínimo reflete, portanto, não apenas uma correção monetária, mas também um compromisso do governo com a distribuição de renda e a melhoria das condições de vida dos brasileiros.
Fonte: Agência Brasil, com edição.
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