Na última segunda-feira (23), o ministro dos Transportes, Renan Filho, acompanhado dos governadores do Maranhão, Carlos Brandão, e do Tocantins, Wanderlei Barbosa, realizou uma vistoria técnica na ponte Juscelino Kubitschek, estrutura que desabou parcialmente no último domingo (22). A ponte é uma ligação crucial entre os dois estados.
Após sobrevoar a área do acidente, a comitiva participou de uma coletiva de imprensa em Estreito (MA) para detalhar as medidas emergenciais e o plano de reconstrução da ponte. De acordo com Renan Filho, o governo federal pretende investir entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões na recuperação da estrutura.
Para garantir rapidez nos trâmites necessários, foi decretada emergência, permitindo agilidade nas contratações relacionadas às obras. Segundo o planejamento divulgado, a nova ponte deve ser concluída e entregue à população em 2025.
A ponte Juscelino Kubitschek é fundamental para o transporte e a economia da região, sendo rota de escoamento para produtos agrícolas e industriais. O colapso parcial da estrutura tem causado impactos significativos no fluxo rodoviário entre Maranhão e Tocantins, reforçando a necessidade de reconstrução célere.
A vistoria técnica e o anúncio marcam o início das ações concretas para solucionar o problema e garantir que o fluxo entre os estados seja restabelecido com segurança e eficiência, durante a coletiva de imprensa o ministro fez uma declaração:
“Quero comunicar ao povo do Maranhão e do Tocantins, e ao povo brasileiro, que precisa dessa infraestrutura para se deslocar, tanto do ponto de vista econômico, quanto do ponto de vista social, que nós vamos, com a emergência decretada, contratar a reconstrução da ponte, ainda dentro do exercício de 2024. Nós esperamos, nos primeiros dias de 2025, dar ordem de serviço para todas as obras de engenharia que serão realizadas aqui, com o compromisso de entregar essa ponte reconstruída em 2025”, completou o ministro.
O governador Carlos Brandão também prestou solidariedade às famílias das vítimas da tragédia e ressaltou o trabalho conjunto das equipes do Corpo de Bombeiros e das polícias Militar e Civil dos dois estados nas buscas pelos desaparecidos. Durante a coletiva, Brandão ainda destacou a importância da união dos esforços e afirmou que o governo está trabalhando alinhado com o governo federal e o estado do Tocantins, para que a reconstrução da ponte seja entregue em tempo hábil.
Impactos no abastecimento de água
Como medida preventiva, a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) suspendeu temporariamente o sistema de captação do Rio Tocantins. Em Imperatriz (MA), o abastecimento foi parcialmente afetado, mas os 49 poços subterrâneos continuam funcionando. Nos demais municípios da região abastecidos exclusivamente por poços, o fornecimento segue normal.
Riscos ambientais
Três caminhões caíram no rio durante o acidente, sendo dois carregados de ácido sulfúrico e um de pesticidas. Equipes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) monitoram possíveis vazamentos, enquanto empresas responsáveis pelas cargas atuam na contenção de danos.
A Sema recomenda que a população evite o uso da água e banhos no Rio Tocantins próximo ao local do acidente até a conclusão dos trabalhos de manejo seguro das substâncias químicas.
Prevenção e Monitoramento
A região do acidente segue sob vigilância constante em articulação com o governo federal, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e o Ibama. Além disso, medidas estão sendo tomadas para garantir a proteção ambiental e a segurança da população local.
Com a mobilização de forças estaduais e federais, os governos reafirmaram o compromisso de reconstruir a ponte em tempo hábil e minimizar os impactos da tragédia para a região.
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