Na última quarta-feira (11), a Secretaria de Estado da Saúde (SES) e a Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP/MA), realizaram um simulado realístico na UPA Itaqui Bacanga para avaliar e aprimorar os protocolos de atendimento, notificação, isolamento e regulação de pacientes com suspeita de Mpox (antiga varíola dos macacos).
O exercício envolveu a atuação integrada de diversas instituições, incluindo a Anvisa, o Laboratório Central do Maranhão (LACEN-MA), e a Rede Nacional de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (RENAVEH), com o objetivo de fortalecer a articulação entre os níveis de assistência à saúde.
Sobre o simulado
O simulado abordou o atendimento de dois tripulantes de embarcação que apresentaram sintomas compatíveis com Mpox. Um paciente foi encaminhado a hospital privado, e o outro recebeu atendimento na UPA Itaqui Bacanga.
A coordenadora do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS-SES), Jakeline Trinta, falou sobre a importância da iniciativa e os seus impactos.
“O simulado realístico visa promover o aprendizado das equipes de assistência e vigilância, com toda articulação integrada de comunicação, uma vez que envolve outros setores, a exemplo da EMAP, além do setor saúde. Com isso, se diante de uma situação real, poderemos articular o atendimento, isolamento e coleta de maneira segura e rápida”, explicou Jakeline.
Durante o procedimento alguns protocolos são seguidos entre eles, a triagem e atendimento médico, que conta com a observação de sinais e sintomas como febre, lesões cutâneas e mal-estar.
Caso seja identificado será necessário realizar o isolamento, mantendo os pacientes em áreas segregadas para evitar contágio, além de usar equipamentos de proteção, como luvas, máscara N95 e aventais descartáveis. Outro ponto importante é coleta de amostras: realizada por profissionais do LACEN para diagnóstico laboratorial.
Sobre o Mpox
O Mpox é causado por um Orthopoxvírus e apresenta sintomas como febre, erupções cutâneas e inchaço de gânglios linfáticos. A transmissão ocorre por contato direto com fluidos corporais, lesões de pele ou gotículas respiratórias. O Maranhão não registra casos confirmados da doença.
A simulação contribuiu para aprimorar a preparação da rede de saúde do estado frente a possíveis emergências de saúde pública.
Fonte: Governo do Maranhão, com edição.
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